Há
uma linha que separa as mulheres dos homens, e essa linha tem uma
'espessura' de 30% no salário ao final do mês.
‘Sabia
que…’ é um estudo da Pordata que traz à luz alguns dos dados
mais surpreendentes sobre a mulher dos dias de hoje. No dia em que é
ela a estar no centro das atenções, o jornal Público revela alguns
aspetos que indicam a diferença de género e, por vezes, algum
retrocesso.
No
que toca ao salário, o estudo da Pordata indica que, para qualquer
nível de qualificação, a remuneração base das mulheres em
Portugal é sempre mais baixa do que a dos homens. A discrepância é
mais acentuada quando falamos que quadros superiores, sendo o hiato
entre os dois ordenados base de cerca de 27,5%. Mais concretamente,
destaca o jornal, em média, eles ganham 2.376 euros e elas 1.723
euros.
Se
tivermos em conta os profissionais não classificados, a diferença
entre os dois sexos é de 12% e entre praticantes e aprendizes de
4,9%, sempre com o homem a receber mais.
Nos
quadros médicos, por exemplo, os homens recebem mensalmente 1.533
euros, já as mulheres 1.304 euros.
O
estudo indica que a diferença salarial dos dias de hoje é mais
acentuada do que a existia, por exemplo, em 1985. São 30 anos de
diferença e quase 30% de espaço entre dois salário, por vezes,
para as mesmas funções.
Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/economia/357805/salario-deles-e-quase-30-superior-ao-delas
A discriminação entre homens e mulheres esteve sempre presente na nossa sociedade. Interessante é percebermos como é que nos dias de hoje, supostamente mais desenvolvidos e sem "desigualdades", as mulheres ainda são discriminadas em comparação com os homens.
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