A presidente
da UGT desvalorizou hoje os dados que apontam para um aumento da contratação
coletiva em 2013, face aos valores de 2011, defendendo que a comparação deve
ser feita com um ano "normal" do período pré-troika.
"Se comparamos 2013 com 2011 há realmente algum aumento,
mas a nossa referência não pode ser o ano de 2011 que foi o pior, tem de ser
uma referência em que a negociação coletiva decorreu de forma normal, antes da
intervenção da 'troika', no período antes da crise", sublinhou Lucinda
Dâmaso à entrada de uma reunião da Concertação Social na qual o tema vai ser
discutido.
O Governo e os parceiros sociais discutem hoje a evolução da
contratação coletiva, com base nos dados de 2014, que referem a publicação de 161
acordos coletivos, que abrangem 246.643 trabalhadores por conta de outrem.
De acordo com um documento de análise que o Governo enviou aos
parceiros sociais, a que agência Lusa teve acesso, os 161 Instrumentos de
Regulamentação Coletiva de Trabalho (IRCT) publicados no ano passado,
representam um aumento de 66% em relação a 2013 e uma aproximação aos valores
de 2011, ano em que foram publicados 182 acordos coletivos.
A líder da UGT defendeu que o ano de 2008, "que decorreu
dentro da normalidade", é que deve ser considerado como referência.
Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/economia/358701/ugt-defende-aumento-da-contratacao-coletiva
Num período pré-troika é importante darmos conta de que existe alguém que se preocupa com os recursos que sustentam o país, nomeadamente, os recursos humanos. É ainda gratificante saber que cada vez mais existe a contratação coletiva, diminuindo, deste modo, o desempre em Portugal e aumentando o estilo de vida da nossa população.
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