sábado, 16 de maio de 2015

39. Curriculo criativo e Dicas




Vídeo 1. Acima têm um vídeo com dicas sobre como fazer um curriculo criativo.









Vídeos 2, 3 e 4. Nos vídeos acima têm três exemplos de currículos criativos, cada vez mais importantes para quem pretende ingressar no mundo do trabalho. 

Fontes:
https://www.youtube.com/watch?v=7rD8Ogl5c6w
https://www.youtube.com/watch?v=shbZRyZihLc
https://www.youtube.com/watch?v=RV9XQPlGiq4
https://www.youtube.com/watch?v=EqL0KJwxiPM


38. Dicas para uma entrevista de emprego

http://noticias.universia.pt/tag/dicas-entrevista-de-emprego/

Aqui podem encontrar diversos artigos com dicas para uma entrevista de emprego.

37. OIT: Economia a crescer, só com melhores condições de trabalho

A Organização Internacional do Trabalho publicou o relatório "O Mundo do Trabalho 2014", onde analisa o desempenho de 140 países em desenvolvimento. Sobre Portugal, diz que a recuperação do emprego nos próximos anos será insuficiente para absorver a alta taxa de desemprego.
O relatório aponta ainda que nos próximos cinco anos, 90% dos empregos serão criados nas economias emergentes e nos países em desenvolvimento, provocando alterações nos fluxos migratórios.  "A migração Sul-Sul já está em ascensão, com trabalhadores a deixarem economias desenvolvidas, especialmente a europeia, afetadas pela crise, por oportunidades de trabalho em países em desenvolvimento", afirmou o vice-diretor do Departamento de Investigação da OIT, Moazam Mahmood.
A OIT estima que ainda existam 839 milhões de trabalhadores a ganharem menos de 2 dólares por dia, o que representa um terço da força de trabalho mundial.
A OIT estima que ainda existam 839 milhões de trabalhadores a ganharem menos de 2 dólares por dia, o que representa um terço da força de trabalho mundial. No início do novo milénio, os trabalhadores na pobreza representavam cerca de metade do total da força de trabalho. Mas para acompanhar a entrada dos jovens no mundo laboral, a OIT prevê que é necessária a criação de 213 milhões de empregos nos próximos cinco anos.
O desemprego jovem veio para ficar e alastra nas economias em desenvolvimento, em particular no Norte de África e no Médio Oriente e é um fator central para explicar a emigração de jovens qualificados.
Conselhos da OIT: proteger a contratação coletiva e os direitos laborais
No relatório divulgado esta terça-feira, a OIT diz que "é crucial evitar uma concentração do crescimento económico em poucos setores orientados para a exportação e com ligações limitadas ao resto da economia" e contraria a ideia de que a liberalização das leis laborais conduz a mais emprego, apontando o exemplo da Argentina, que atacou a precariedade com abordagens pragmáticas, combinando reforma fiscal, proteção social, diminuição da burocracia para as empresas e melhor aplicação da lei".
Outros bons exemplos de como "a proteção social ajuda a reduzir a incidência da pobreza e a vulnerabilidade do emprego" são programas como o da Bolsa amília no Brasil ou a lei Mahatma Gandhi para o emprego agríola na Índia, bem como programas semelhantes em Cabo Verde ou a taxação das exportações de gás e petróleo na Bolívia para proteger o sistema de pensões.
"Recuperação do emprego em Portugal será insuficiente para absorver a taxa de desemprego"
Referindo-se em concreto à situação em Portugal, diretor do Instituto Internacional de Estudos Sociais da OIT, Raymond Torres, antevê que embora o país devesse apresentar nos próximos anos um crescimento do emprego superior à média, ele "não seria suficiente para absorver a taxa de desemprego, muito elevada no país".
Raymond Torres defendeu que os salários em Portugal não podem continuar a ser cortados. "Ao contrário, uma progressão moderada e em linha com a produtividade manteria o crescimento sem afetar a competitividade", contrapôs. Para que a taxa de desemprego europeia desça para a casa dos 11% é necessário criar 2 milhões de empregos até 2019, propõe a OIT.

36. Cursos TESP prometem empregabilidade “quase garantida”


O Instituto Politécnico de Bragança pretende abrir 31 Cursos Técnicos Superiores Profissionais no próximo ano lectivo.

Dois deles já estão aprovados pela Direção-Geral do Ensino Superior, nomeadamente o de Gestão de Vendas e Marketing e Educação Ambiental.Estes cursos, com a duração de 2 anos, incluem um estágio numa empresa ou instituição. 
O Secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, que veio ao IPB, na passada quinta-feira, participar numa sessão de esclarecimento sobre estes cursos, está convicto de que os alunos que os frequentarem, podem contar com emprego praticamente garantido. “Como as empresas estão envolvidas, os institutos politécnicos acabam por ter de criar os cursos relacionados com as empresas, ou seja, não vão criar cursos que estejam fora do interesse e da economia da região. Este vai ser o grande valor destes cursos e, seguramente que, principalmente as primeiras gerações, ou seja, os alunos que vão entrar em Outubro, têm o futuro praticamente garantido”, assegura o secretário de Estado.




Fonte: 

35. Holmes Place: Há cada vez mais empresas a comparticiparem mensalidade no ginásio


Há cada vez mais empresas a comparticiparem as mensalidades do ginásio aos seus trabalhadores, pelo menos na cadeia Holmes Place. Segundo revela o responsável de marketing Hugo Almeida ao Dinheiro Vivo, esta tendência tem subido bastante nos últimos tempos.
"Não são só protocolos. Mais do que isso, temos cada vez mais empresas a comparticiparem as mensalidades dos clubes para os seus colaboradores", revela o responsável. "A verdade é que vêem claramente o impacto directo na produtividade e bem estar profissional", informa.
A cadeia Holmes Place Portugal tem 19 clubes e voltou a ser integrada na estrutura internacional, depois de alguns anos na posse de um fundo de investimento. Esta reintegração levou a várias modificações na gestão dos ginásios, incluindo o lançamento de várias mensalidades e a redução do custo das mesmas.
A celebração de protocolos com empresas já existe há anos, mas a crise tem alterado a forma como o ginásio é encarado. "A empresa ou paga a totalidade ou paga uma parte, indica Hugo Almeida. "Apesar de já termos isto há anos, temos sentido um acréscimo ainda maior nesta área. As empresas estão preocupadas com o bem estar", completa.
Na maior parte das vezes são empresas grandes, com centenas ou milhares de trabalhadores. "Algumas mais pequenas tentam criar algum apoio, mas por vezes não conseguem por mais boa vontade que tenham", salienta.
"É sempre uma forma de aumentar o salário, de contribuir, e com algumas vantagens a nível fiscal", adianta. Hugo Almeida dá o exemplo da tecnológica HP, que tem já bastantes colaboradores comparticipados".
Entre as mudanças nas mensalidades, estão o lançamento de modalidades de fim-de-semana, a custar 48 euros com usufruto de todos os clubes (salvo o de Cascais, que passou a ultra premium) e a introdução de mensalidades na ordem dos 40 e 50 euros em clubes específicos.

34. Condições de trabalho em Portugal



33. Ponha o LinkedIn a trabalhar para si: como tornar a sua página mais eficiente

Esta plataforma é a grande ferramenta de pesquisa dos profissionais de recursos humanos. Hoje é indispensável para qualquer profissnal ter um perfil nesta rede social – e torná-lo o mais apelativo possível. Uma especialista em recursos humanos diz-lhe como.



Se ainda não tem conta nesta rede social, vocacionada para as ligações profissionais, faça já, aconselha Laura. Até porque esse é o território de ‘caça’ que começa a ser preferido por quem trabalha em recrutamento. “Estamos finalmente a percebê-lo em Portugal mas ainda me aparece muita gente sem perfil no LinkedIn.” 

– Um espelho do currículo. “O currículo e o perfil de LinkedIn devem ser o espelho um do outro. O currículo deve ter mais detalhe. O LinkedIn deve ter um texto mais conciso, muito objetivo e preparado para as buscas prévias que os empregadores fazem, sempre direcionado para o tipo de trabalho a que me quero candidatar.” Mas, apesar de precisar de ser mais conciso, não se limite a pôr os nomes das empresas onde trabalhou e das funções que exerceu – descreva-as resumidamente e fale das suas especializações. 

– Use palavras chave. “Antes de colocarem um anúncio de emprego, normalmente os profissionais de recursos humanos já consultaram o LinkedIn e chamaram os candidatos encontrados para uma entrevista”, revela Laura. “Para procurarem um candidato com determinadas características, escrevem palavras--chave. Por exemplo: profissional de marketing, com mais de 15 anos de experiência, que fale inglês e alemão, disponível para trabalhar fora. Só os perfis construídos com essas palavras-chave é que aparecem na pesquisa.” Pode incluir aquelas que melhor a definem logo no início da sua página de perfil, no campo de título ou nome. 

– Escreva-o em português e inglês. Mas só se souber mesmo falar inglês. “Para quem está à procura de emprego fora do país é essencial. E mesmo para quem não está, é logo uma maneira de mostrar a quem lê qual o seu nível de conhecimento em inglês. Além disso, pode ser pesquisável por empresas que, tendo a sua sede noutro país, querem recrutar para Portugal.” 

– Construa uma boa rede de conexões. Muita gente tem 500 amigos no Facebook e só 20 ou 30 conexões no LinkedIn, aponta Laura. Isto não lhe serve de nada na hora de se anunciar ao mundo como profissional. 

Fonte: http://activa.sapo.pt/vida/sociedade/2015-04-19-Ponha-o-LinkedIn-a-trabalhar-para-si-como-tornar-a-sua-pagina-mais-eficiente

32. Transforme a sua entrevista de emprego no primeiro passo para o sucesso

Uma entrevista de emprego é uma pequena janela de tempo e espaço onde devemos tentar deixar o melhor de nós próprios.




Entre 40 minutos a uma hora, normalmente num espaço de quatro paredes, em que dois ou mais olhos recaiam sobre nós.
Preparar este momento passa por, antes de mais, estudar a empresa com quem vamos falar, a pessoa que nos vai entrevistar, a função em causa que origina esta entrevista e sobretudo, a nós próprios.

A empresa: consultar o site oficial e toda a informação que possamos obter através de pesquisa na internet ou outros meios de comunicação. Espreitar no Linkedin se conhecemos alguém que lá trabalha ou trabalhou e aferir se pode ser uma fonte de informação adicional. É impensável ir a uma entrevista ser saber o que faz a empresa, o seu âmbito de actividade, oferta, clientes e mercados em que actua.
A pessoa que vai conduzir a entrevista: quem é, onde estudou e onde trabalhou. Esta informação pode revelar-nos algo sobre o seu perfil pessoal, sobre os seus valores e critérios de avaliação. Falar com um interlocutor formado em Recursos Humanos ou Psicologia não é certamente a mesma experiência que falar com um Engenheiro ou alguém de formação mais analítica. Contudo, há regras comuns, independentemente de com quem se irá falar ou em que fase do processo nos encontramos. Já sabemos o que vestir e não vestir de todo e o quão de mau gosto é a pastilha elástica, a maquilhagem excessiva, os óculos na cabeça ou o som do telemóvel durante a entrevista. O quão importante é a apresentação, o cumprimento inicial (um vigoroso aperto de mão, o tom de voz firme), a postura corporal, a assertividade e capacidade de escuta activa. O formalismo é na dúvida, sempre a melhor opção. Mantendo um trato adequado, tente imaginar que está a conversar com alguém que já conhece e tente estar o mais possível descomprometido, confortável com a conversa. Olhe nos olhos e se tiver à sua frente mais do que um interlocutor, não se esqueça de repartir a sua atenção e o seu olhar sobre todos os presentes.
Analisar a função ou a vaga em questão, sempre que dispomos desta informação. Quais as competências técnicas que são exigidas e em que medida as temos desenvolvidas. Orientar o próprio curriculum e a descrição do percurso profissional fazendo referências claras às competências pretendidas, às experiências passadas, desafios que assumimos que revelam aquilo que podemos acrescentar. Fazer perguntas pertinentes sobre a estrutura da empresa, os objectivos e expectativas de médio e longo prazo é mais do que legítimo e revela interesse e perspicácia.

Olhar para nós próprios, analisarmos com detalhe aquilo em que somos bons, aquilo que conseguimos fazer e aquilo que somos felizes a fazer. No início de carreira é legítimo acrescentar experiências e adquirirmos competências em diversas áreas mas os anos de experiência exigem, no contexto actual, que consigamos acrescentar uma especialização adicional em cada projecto que assumimos. Se não somos a pessoa certa para um projecto, não vale a pena tentarmos passar essa imagem a nós e os outros. Por isso é necessário que saibamos exactamente o que são os desafios que devemos agarrar e pelos quais nos devemos bater.
Sofia Montalvo, Consultora Sénior Michael Page Commercial & Marketing

Fonte: http://activa.sapo.pt/vida/sociedade/2015-04-27-Transforme-a-sua-entrevista-de-emprego-no-primeiro--passo--para-o-sucesso

31. Menos trabalhadores mas salários mais altos em empresas públicas

Estas mudanças estarão relacionadas com os processos de privatização de empresas pertencentes ao Estado.


Verificou-se uma redução homóloga do número de trabalhadores nas empresas públicas. Já em relação ao salário médio, o caminho foi contrário.


Os números de que o Diário Económico dá conta pertencem ao Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP) e mostram uma redução de 0,8 no primeiro trimestre de 2015 no número de funcionários. Em março estavam contabilizados cerca de 41.133 funcionários, realça-se.

Já ao nível do salário médio nas empresas públicas registou-se um crescimento de 8,6% em janeiro deste ano, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. A média estará agora nos 1.569,6 euros brutos.

Relativamente a esta evolução dos salários, a SIEP adianta que a contribuir para este fator terão estado os trabalhadores que saíram da esfera da função pública, devido às privatizações, que anteriormente teriam um salário médio mais baixo.

Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/economia/390882/menos-trabalhadores-mas-salarios-mais-altos-em-empresas-publicas

30. Um sumo de laranja por dia e o seu cérebro bem que agradecia

Beber sumo de laranja todos os dias melhora a memória em cerca de 8%.


As pessoas idosas que bebem sumo de laranja diariamente têm uma melhor performance cognitiva. Segundo um estudo da Universidade de Reading, beber cerca de 500 ml de sumo natural deste fruto melhorou a memória em 8%... e apenas em dois meses.


Mas não é só a memória que fica mais aprimorada com este ‘elixir’ diário. De acordo com o Daily Mail, esta bebida ajuda ainda a melhorar a fala e os tempos de reação nas pessoas com idade mais avançada.

A pesquisa indica que os flavonoides podem melhorar a memória através da ativação de vias de sinalização no hipocampo, uma parte do cérebro que está associada com a aprendizagem e o armazenamento de informações, escreve o Daily Mail, explicando que a investigação contou com 37 voluntários saudáveis.

Os inquiridos – 24 mulheres e 13 homens entre os 60 e os 81 anos – foram desafiados a beber meio litro de sumo de laranja todos os dias e a verdade é que, passados dois meses, os resultados mostraram-se bastante notórios, com melhorias cognitivas a rondar os 8%
Embora os resultados tenham sido obtidos com uma quantidade exata desta bebida, os médicos indicam que o consumo de sumo de laranja não tem que ser necessariamente de meio litro todos os dias, podendo ser tomado em doses menores.

Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/mundo/391042/um-sumo-de-laranja-por-dia-e-o-seu-cerebro-bem-que-agradecia

29. Mulheres ganham menos porque "são mais felizes em casa"

As polémicas declarações foram proferidas esta quinta-feira por um comentador da Fox News.


Um convidado da estação de televisão norte-americana Fox News afirmou que as diferenças entre os salários de homens e mulheres existem porque estas últimas são “menos ambiciosas”.


Gavin McInnes, escritor e co-fundador da Vice Media, afirmou ainda, esta quinta-feira à noite, que a maior parte das mulheres é mais feliz em casa a cuidar dos filhos.
“As mulheres ganham menos na América porque é assim que escolhem. Preferem ir ao recital de piano das filhas do que ficar a trabalhar até mais tarde, a elaborar uma proposta, portanto ficam a ganhar menos. São menos ambiciosas”, atirou o comentador.

Uma das convidadas, Tamara Holder, respondeu com estupefação: “Como?”.

Gavin continuou: “É a forma de Deus – a forma da natureza – dizer que as mulheres estão melhor em casa com os filhos. São mais felizes assim”.

Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/mundo/391058/mulheres-ganham-menos-porque-sao-mais-felizes-em-casa

28. Trabalhar no estrangeiro é uma hipótese para 70% dos jovens

Mais de 53% dos jovens revelam que estão abertos à possibilidade de vir a trabalhar no estrangeiro no futuro e 16,1% também não descarta a possibilidade, diz um estudo elaborado a pedido da Presidência da República.


O problema do desemprego é um dos temas abordados no estudo, que mostra que a proporção de jovens sem trabalho há mais de um ano é já "muito significativa". Entre os inquiridos com idades entre os 15 e os 24 anos, 38,2% estão sem emprego há mais de um ano, percentagem que sobe até aos 52% nos chamados 'jovens adultos' com idade entre os 25 e os 34 anos. Contudo, nos jovens com escolaridade de nível superior os valores são "inexpressivos".


Relativamente aos apoios aos desempregados, os jovens entre os 15 e os 24 têm na família a sua principal forma de subsistência, enquanto entre os 25 e os 34 anos o apoio social do Estado e o apoio de familiares está equiparado (um pouco mais de 20%).

Quanto às causas do desemprego juvenil, 65% dos inquiridos atribuem essa realidade ao facto de haver cada vez menos empregos para quem está a entrar no mercado de trabalho.
Apesar do estímulo que tem sido dado ao empreendedorismo, apenas 28% da população empregada em Portugal consideraria a hipótese de criar o seu próprio emprego. Nos inquiridos entre os 15 e os 24 anos essa percentagem desce para os 24,3%, subindo para 33,1% nos jovens entre os 25 e os 34 anos e fixando-se nos 32% na faixa etária entre os 35 e os 44 anos.

Nos valores do trabalho, estabilidade e segurança são os fatores considerados mais importantes para todas as idades - mais de 80%. Na faixa etária entre os 15 e os 24 anos o valor é ainda maior, com 83,7%, enquanto nos jovens entre os 25 e os 34 por cento a percentagem é de mais de 85%.
Relativamente às perspetivas de futuro, apenas 21,6% dos portugueses acredita que a situação de crise e de escassez de trabalho virá a resolver-se num futuro próximo.

No capítulo das experiências laborais no estrangeiro, 53,1% dos jovens entre os 15 e os 24 anos declarou considerar trabalhar fora de Portugal, com a União Europeia a ser eleito o destino preferencial por 70% desses jovens, e 16,1% não sabe, mas não exclui a hipótese.

As principais motivações para uma mudança de país são: mais oportunidades de encontrar emprego, melhores condições de trabalho e melhor qualidade de vida no estrangeiro.

O estudo, elaborado por Marina Costa Lobo, Vítor Sérgio Ferreira e Jussara Rowland, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, a pedido da Presidência da República, intitula-se "Emprego, Mobilidade, Política e Lazer: situações e atitudes dos jovens portugueses numa perspectiva comparada" e foi ontem apresentado na Fundação Champalimaud.

Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/pais/390903/trabalhar-no-estrangeiro-e-uma-hipotese-para-70-dos-jovens

quinta-feira, 7 de maio de 2015

27. Portugal teve segunda maior subida na taxa de emprego

Portugal foi o país da União Europeia (UE) que registou a segunda maior subida na taxa de emprego em 2014, um aumento de 2,2 pontos percentuais, depois da Hungria (3,7 pontos), dados hoje divulgados pelo Eurostat.
De acordo com o gabinete de estatísticas da União Europeia (UE), a taxa de emprego da população entre os 20 e os 64 anos em Portugal foi, em 2014, de 67,6%, mais 2,2 pontos percentuais do que no ano anterior.
Na UE, a taxa de emprego cresceu pela primeira vez desde que começou a crise financeira para os 69,2%, face aos 68,4% de 2013, mas ainda sem conseguir ultrapassar o recorde de 2008 (70,3%).
Em termos de género, a taxa de emprego nos homens aumentou em Portugal 0,4 pontos para os 71,6% em 2014 e 0,6 pontos para os 63,6% nas mulheres.
Na UE, o indicador aumentou -- de 2013 para 2014 -- 0,7 pontos, para os 75%, enquanto nas mulheres cresceu 0,9 pontos para os 63,5%.
O objetivo traçado na estratégia Europa 2020 é, tanto para Portugal quanto para a UE , de se chegar então a uma taxa de emprego de 75%.
A taxa de emprego corresponde ao número de pessoas empregadas em percentagem da população do mesmo grupo etário.

Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/economia/386614/portugal-teve-segunda-maior-subida-na-taxa-de-emprego

26. Onda de despedimentos na Siemens deverá 'falhar' Portugal

Grupo alemão prepara reestruturação da empresa desde fevereiro e prevê o despedimento de 7.800 colaboradores. Porém, dá conta o Diário Económico, esta onda de dispensados não afetará a sucursal portuguesa.
Escreve o Diário Económico que face à onda de despedimentos que se estão a verificar na Siemens, tendo, inclusivamente, sido anunciada a eliminação de 4.500 postos de trabalho, Portugal não deverá ter cortes na sua estrutura de recursos humanos.
Segundo apurado por esta publicação, em Portugal, os responsáveis da Siemens consideram que a empresa está em contra-ciclo, tendo, por exemplo, um investimento em curso para a criação do 17º centro de competências no país.
Fernando Silva, director da Divisão Energy Management da Siemens Portugal, em entrevista há uns meses, adiantou que o centro de competências “é um investimento que trará um retorno elevado para a Siemens Portugal e também para o país, porque vamos exportar estas soluções”, explicou.
A empresa germânica justifica, os cortes que agora tem curso pelas dificuldades sentidas no mercado global de energia, nomeadamente no que diz respeito, diretamente, à divisão de energia e gás que está a enfrentar diversas mudanças a nível regulatório.
O grupo dá trabalho a mais de 300 mil colaboradores em todo o mundo.

Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/economia/386753/onda-de-despedimentos-na-siemens-devera-falhar-portugal

25. Número de desempregados no Brasil chega a 7,9 milhões

O número de desempregados no Brasil registados no primeiro trimestre do ano atingiu 7,9 milhões de pessoas, uma taxa de 7,9%, a maior desde o mesmo período de 2013, foi hoje anunciado.
A chamada taxa de desocupação, que mede o desemprego no Brasil, foi divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), engloba os maiores de 14 anos que estão sem emprego e ativamente em busca de uma vaga, mas sem sucesso.
Os dados do primeiro trimestre deste ano apontam uma maior taxa de desocupação do que no trimestre imediatamente anterior, que foi de 6,5%, e do que no mesmo período de 2014, de 7,2%. No último ano, 900 mil pessoas entraram para a população considerada desocupada.
A percentagem de empregados, por outro lado, caiu ligeiramente. A taxa registada neste primeiro trimestre, de 56,2%, ou 92 milhões de pessoas, é menor do que os 56,9% do mesmo período do ano passado.
Já o rendimento médio real, descontando a inflação, manteve-se estável em 1.840 reais mensais (536,8 euros).
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) é feita com base em respostas de 70 mil domicílios em todas as regiões do Brasil.

Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/economia/386725/numero-de-desempregados-no-brasil-chega-a-7-9-milhoes

segunda-feira, 4 de maio de 2015

24. O seu currículo dá nas vistas? 6 pontos de que nos esquecemos quando fazemos o CV

A especialista em gestão de recursos humanos, Laura Acciaioli, deixa conselhos utéis para tornar o seu currículo num documento que apetece ler.


“O currículo é uma ferramenta de marketing pessoal que tem de transcrever quem sou e provocar em quem está a lê-lo vontade de me conhecer”, lembra a especialista em gestão de recursos humanos, Laura Acciaioli. É preciso abandonar a ideia de que ele é um documento mais ou menos estanque, que vamos atualizando de vez em quando com mais uma experiência de trabalho. Ele tem de se adaptar ao tipo de funções que quer seguir, à profissional que quer ser – não àquela que foi.

– “Fazer um currículo é contar uma história”, lembra Laura. “Não pode ter uma estrutura pouco lógica, erros de português ou andar a saltar de assunto em assunto.” De preferência, não deve ter mais de duas páginas – a menos que tenha uma experiência profissional mesmo muito sumarenta. 

– Os modelos padronizados nem sempre são os melhores. “A maior parte dos currículos que tenho visto vêm no modelo de Europass. Não é o meu preferido porque torna as pessoas todas iguais e formatadas.” Até pode parecer uma vantagem, mas para Laura não é. “Um profissional de RH vê 200 ou 300 currículos e quando aparecem todos no mesmo formato é meio caminho andado para os começar a ler todos na diagonal.”

– Dê-lhe o tom certo. “Somos mais conservadores neste aspeto mas, conforme o tipo de empresas ou funções a que a nos candidatamos, o currículo pode ser escrito de forma mais ou menos descontraída e criativa.”

– Cative nas primeiras linhas. Faça com que a pessoa que lê o currículo queira saber mais sobre si e chamá--la para a entrevista. Em menos de 10 linhas, para além de dizer o que faz, diga mais sobre quem é como pessoa, aconselha Acciaioli. “No início do documento, faço um resumo pessoal, um parágrafo ou dois que descrevem o candidato e que têm que agarrar o leitor. Mais do que as habilitações ou experiência de trabalho de um candidato, as empresas procuram pessoas que se encaixem na equipa. Tipicamente, os motivos que levam um colaborador a sair prendem-se com incompatibilidades com a chefia ou colegas, ou incapacidade de se adaptarem ao tipo de cultura. Neste parágrafo inicial posso dizer que gosto de trabalhar em estruturas mais rígidas ou mais flexíveis; se gosto de tarefas de rotina ou se prefiro ter sempre novos projetos, se trabalho melhor sozinha ou em equipa. Há pessoas que escolhem fazer isto no início para não perderem tempo com entrevistas de emprego em empresas onde não se encaixam.” Pode abster-se de o fazer, se prefere ser chamada por todo o tipo de empregadores.

– Que mais-valia dei às empresas onde trabalhei? Dar esta perspetiva valoriza qualquer currículo, mas a maioria das pessoas não o faz, observa Laura. “Na descrição de cada experiência profissional deveríamos quantificar a mais-valia que representámos para essa empresa. O que é que eu fiz que levou a empresa a ganhar ou poupar dinheiro, que simplificou e economizou tempo, em termos de processos de trabalho?” Tarefas ou iniciativas que não lhe parecem importantes podem fazer toda a diferença. 
“Há dias fiz um currículo para uma rapariga de 20 e tal anos. Quando lhe perguntei quais as mais-valias que tinha dado à empresa onde tinha colaborado antes, disse que não tinha nada de grande valor. Uma das realizações que lhe pus no currículo foi o registo de entrada de correio que ela criou e que poupou horas de pesquisas. Este tipo de coisas, das mais simples às estratégias que se refletem em milhões de euros, têm que lá estar.”

– Você não é só aquilo em que trabalha. Cada vez mais, os empregadores têm em conta os interesses extralaborais dos candidatos. Depois da experiência profissional e habilitações, fale de alguns dos seus outros interesses. Mostram-na como uma pessoa ativa e empenhada. “Experiências de voluntariado contam muito, sobretudo para quem procura trabalho lá fora.”

Fonte: http://activa.sapo.pt/vida/sociedade/2015-04-04-O-seu-curriculo-da-nas-vistas--6-pontos-de-que-nos-esquecemos-quando-fazemos-o-CV

23. Estudo revela que igualdade entre homens e mulheres ainda é uma meta a atingir




As mulheres não estão a progredir nas suas carreiras como esperado e continuam a estar sub-representadas em lugares de topo, apesar de nas duas últimas décadas se terem realizado esforços organizacionais para promover a igualdade de género.
Esta é conclusão retirada pelo estudo “When Women Thrive, Business Thrive” realizado pela empresa Mercer, relativamente à igualdade de género, ao nível da progressão profissional, e sustentada pelos resultados obtidos que comprovam que as mulheres representam apenas 41% da força do trabalho, a nível global, e estimam que, se as abordagens atuais se mantiverem, apenas um terço das posições executivas serão ocupadas por mulheres nos próximos 10 anos. Contudo, nas economias mais maduras, como os EUA e Canadá, as projecções apontam que um quarto das mulheres desempenharão funções executivas em 2024, tendo em conta que representam 48% da força de trabalho, e nos países em desenvolvimento estima-se que a representação feminina cresça mais rapidamente.
“As iniciativas para promover a igualdade de género nas últimas duas décadas tiveram resultados positivos como seja uma maior participação das mulheres em tomadas de decisão, maior visibilidade das mesmas e maiores oportunidades de carreira. No entanto, o nosso estudo evidencia que, se continuarmos a fazer mais do mesmo, ainda estamos a anos-luz da verdadeira igualdade entre géneros” afirma Nélia Câmara, Gerente da Mercer Portugal. E acrescenta: “É tempo de agir e pensar de forma diferente e de ser disruptivo. É necessário não só compreender e clarificar os benefícios da participação das mulheres em lugares de topo assim como apoiar as mulheres, com necessidades especificas, nesta jornada de forma a que os resultados sejam mais céleres do que até à data”.
De acordo com os dados obtidos, com o objectivo de apurar, a nível global, os impactos das práticas e das políticas das organizações na representação e na progressão da carreira das mulheres, as empresas ainda se encontram longe de uma situação de “igualdade de géneros”. E, para além de as mulheres representarem apenas 41% da força de trabalho no mundo, a grande maioria ocupa funções de apoio e suporte a equipas, sendo que só 19% trabalham como executivas e 26% como gestoras seniores.
“O nosso estudo revela que as empresas que se encontram focadas nas soluções globais e abrangentes para promover a diversidade têm mais sucesso. As organizações que aplicam análises preditivas para conjugar programas específicos e estratégias de talento para o avanço, compromisso e retenção das mulheres, são mais eficazes” diz a Gerente da Mercer Portugal.
Uma das principais conclusões do estudo mostra que o envolvimento ativo de líderes seniores na promoção da igualdade de género conduz a uma maior e mais rápida representação das mulheres em funções executivas, assim como uma equipa dedicada e responsável pela igualdade salarial conduz à existência de um maior número de mulheres em posições seniores.
O estudo revela ainda que soluções não tradicionais destinadas a promover a igualdade de género, como por exemplo incluir monitorização de poupanças por género ou formações de investimento personalizadas para diferentes realidade e campanhas de educação sobre saúde desempenhadas também em função do género, têm um impacto mais positivo na capacidade, a longo-prazo, da empresa envolver e reter talentos femininos.
“Claramente que as organizações conseguem fazer mais e melhor quanto à promoção da igualdade de género podendo desta forma beneficiar significativamente de uma equipa diversificada (…) Tendo em consideração a dimensão da força de trabalho feminina ainda por explorar, a nível de uma participação mais activa das mulheres, podemos esperar implicações significativas no futuro no que se refere à economia e ao desenvolvimento social das comunidades e nações, bem como em relação aos resultados das empresas e à sua performance” refere Nélia Câmara.
Este estudo foi realizado pela empresa de consultoria Mercer em parceria com a EDGE Certified Foundation, que estabeleceu, até ao momento, a única certificação empresarial global para a igualdade de géneros nas organizações.
Para mais dados e informações sobre o estudo “When Women Thrive, Business Thrive”, basta aceder ao site da Mercer e poderá ler o estudo na íntegra. 

Fonte: http://activa.sapo.pt/vida/sociedade/2014-12-11-Estudo-revela-que-igualdade-entre-homens-e-mulheres-ainda-e-uma-meta-a-atingir

22. Que tipo de mulher é você no trabalho?

Cheia de ambição, demasiado tolerante ou uma óptima profissional? Chegou a hora de fazer o balanço e, caso seja preciso, mudar para melhor. 


1.Quando era estudante…
a) Tinha de ser a melhor aluna.
b) Queria ser a mais popular.
c)  Deixava os seus colegas copiarem os seus testes.

2. Os seus pais diziam de si aos amigos…
a) ‘Com ela, está tudo sob controlo’.
b) ‘Com ela, não há paranço’.
c) ‘Com ela, não vale a pena insistir’.

3. Quando era pequena, queria ser…
a) Cabeleireira.
b) Criada.
c) Vendedora de bombons.

4. Diria que o seu trabalho actual…
a) … a alimenta.
b) … a enriquece.
c) … lhe dá prazer.

5. O que prefere que o seu chefe lhe diga?
a) ‘Que seriedade. O que faríamos sem si?’
b) ‘Que energia. Qual é o teu segredo?’
c)  ‘Que talento! De onde te vêm essas ideias?”

6. O que detesta mais?
a) Que lhe roubem a palavra.
b) Que a contradigam.
c) Que a olhem de cima.

7. Os rumores do escritório deixam-na…
a) Indiferente.
b) Aborrecida.
c) Triste.

8.Pedir ajuda é…
a) Uma prova de fraqueza.
b) Um sinal de inteligência.
c) Uma prova de confiança.

9. Se numa reunião um colega se ‘apropria’ de uma das suas ideias, acha que ele é…
a) Perigoso.
b) Um mau jogador.
c) Ambicioso.

10. Se estivesse a recrutar pessoas, você…
a) … daria valor à experiência.
b) … escolheria os mais simpáticos.
c) … elegia os mais criativos.

11. Quando a criticam, fica com vontade de…
a) … amuar.
b) … morder.
c) … discutir.

12.  Quando há conflitos, o que faz?
a) Vai chorar para a casa de banho.
b) Reúne a equipa para acalmar os espíritos.
c)  Provoca o ‘inimigo’ para acabar com o problema.

13. O seu chefe dá-lhe um presente de aniversário.
Isso parece-lhe…
a) ... uma gratificação.
b) ... uma prova de generosidade.
c) ... um pouco embaraçoso.

14. Diria que o trabalho em equipa é…
a) ... desestabilizante.
b) ... fatigante.
c) ... opressivo.

15. Ficar amiga de um colega prova que…
a) … ela não lhe faz sombra.
b) … que formam uma boa equipa.
c) … que têm personalidades parecidas.

Resultados
o seu perfil é…
  • A conscienciosa - maioria de respostas a)

Encara o trabalho como uma missão sagrada. É pragmática, tem consciência
de que para cada problema há sempre solução e os chefes e colegas sabem que podem sempre contar consigo. Mas corre o risco de ser demasiado exigente, consigo e com os outros, principalmente quando os seus colegas são mais ‘deixa andar’. Para si, quando é para fazer, é para fazer já! Por isso, atenção: deixe que entre um pouco de afecto nesta equação, para não se tornar inflexível. É que está a um passo de ser injusta…
  • A maternal - maioria de respostas b)

Sempre pronta a ajudar, adora sentir-se indispensável, quer no trabalho, como junto dos colegas. É a ‘mãe’ que levanta a moral da equipa e apresenta soluções. O segredo? A sua curiosidade e confiança no género humano. Mas há um lado menos bom: o seu maternal pode levá-la a agir de forma intrusiva ou abusiva, o que desagrada os seus colegas, ou a ser demasiado emocional na forma como vive o trabalho. Divida a área profissional da pessoal e tenha projectos em ambas. Só assim poderá evoluir.
  • A autónoma - maioria de respostas c)

Não gosta de autoridade, nem que a contradigam. O respeito e a confiança são essenciais para desenvolver o seu trabalho, assim como dar livre curso à sua criatividade (que é muita!). O melhor que podem fazer é felicitá-la pelo seu trabalho, mas, há menor crítica, coloca tudo em questão: ‘Será que já não gostam de mim?’ Nem oito, nemoitenta e a crítica é natural quando se fala de trabalho. Por isso, não esteja sempre na defensiva e aprenda a ouvir os outros.
Fonte: http://activa.sapo.pt/vida/sociedade/2015-01-10-Que-tipo-de-mulher-e-voce-no-trabalho-

21. O seu chefe é um bully?


E se o seu chefe a chantageasse e a obrigasse a trabalhar 16 horas por dia? Ou se lhe prometesse uma promoção, obrigando-a a esforçar-se a dobrar, e depois não cumprisse? E se a chamasse ao gabinete e dissesse: “Tens de despedir todas as pessoas gordas desta empresa” – não ele, que tem essa função, mas você, tornando-a a má da fita de serviço.
Se estes casos parecem saídos de filme… é porque são. Trata-se do enredo de ‘Chefes Intratáveis’, a comédia de 2011 protagonizada por Kevin Spacey, Colin Farrell, Jennifer Aniston, Jason Bateman e Jason Sudeikis, em que três amigos tiranizados pelos seus chefes cedem ao desespero e chegam a pensar em matá-los para poderem ter paz. 

Mas isto de ter psicopatas como chefes não sai apenas da imaginação dos argumentistas de Hollywood. Um em cada 25 executivos de empresas demonstra traços de psicopatia, como concluiu uma investigação dos psicólogos clínicos Paul Babiak e Bob Hare. O teste de 111 perguntas que aplicou a CEOs, directores e vice-presidentes de grandes empresas descobriu que 4% demonstravam tendências psicopáticas – contra 1% de propensão na população em geral. Estes senhores não andam por aí com facalhões, atrás de donzelas desprotegidas. Os especialistas chamam-lhes psicopatas funcionais porque se adaptam à vida na sociedade, cumprem as suas regras (pelo menos aparentemente), chegando a posições de liderança.

O PERFIL DO PATRÃO RUFIA
O chefe que lhe faz a vida negra sem razão não é mais do que um upgrade da versão do rufia do recreio da escola, aquele que lhe roubava o almoço e lhe chamava ‘caixa de óculos’ ou ‘badocha’. Mas antes de contratar um assassino a soldo – não se desgrace… – importa aprender a reconhecê-los. 

– Há dois tipos de chefes bullies: aquele que intimida, grita, humilha, discrimina, e até assedia continuamente, e aquele que é o Senhor Certinho à segunda-feira e a reencarnação do Átila à terça, diz Lynn Taylor, especialista em relacionamento laboral e autora de ‘Tame Your Terrible Office Tyrant’ (Domine o seu terrível tirano do escritório), citada pela revista ‘Forbes’. Enquanto os primeiros agem de modo descaradamente déspota, sendo mais fácil arranjar provas para uma queixa legal, os segundos são suficientemente espertos para não lhe darem material suficiente para lhes pôr um processo em cima.

– É manipulador e precisa de sentir que está no controlo, como apontam a socióloga Graciela Chiale e a psicóloga Gloria Husmann, autoras de ‘Como fazer frente aos manipuladores’ (Sinais de Fogo). Às vezes porque não tem segurança no seu próprio trabalho e competência, outras vezes porque acha que sabe tudo e faz melhor que os outros.

– Desvaloriza as ações dos outros e culpabiliza os outros de tudo, escrevem ainda as autoras.

– Podem ser muito mauzinhos para os subordinados e uns doces para quem está acima, na hierarquia.

COMO LIDAR COM ELE
– Esteja atenta aos sinais que podem desencadear os ataques de fúria. Se ele reage mal ao stresse, tente minimizar os fatores, aconselha Lynn Taylor. E se alguém o enxovalhou a ele, evite-o sempre que puder: ele vai querer descontar, provavelmente, em quem está abaixo. 
– Ponha limites e aprenda a dizer não. De forma educada e assertiva, claro. Não ganha nada em ser mártir e aturar tudo, e a sua empresa também não, diz Taylor.
– Reforce positivamente o comportamento do chefe, sempre que ele não se comportar como um tirano, aconselha Taylor. Os bullies, afinal, são como crianças. Diga-lhe que ele a inspira a trabalhar mais e melhor sempre que for educado e correto.
– Fale com colegas de confiança para perceber se o mesmo se passa com eles. E peça-lhes conselhos, sobretudo se já lidarem com ele há mais tempo.
– Seja sintética na comunicação, aconselham Chiale e Husmann. Use frases curtas – “lembre-se de que tudo o que disser poderá ser usado contra si”. Não se justifique demasiado, também. Isso só lhe dá mais poder.
– Mantenha registos escritos de tudo que lhe foi pedido: peça-lhe sempre indicações em memorando ou email. Registe também todas as situações de má conduta, com datas. Se os colegas puderem servir de testemunhas, melhor ainda. 
– Se tudo falhar, fale com os Recursos Humanos da sua empresa. Veja se é possível mudar de departamento. Ou peça aconselhamento legal ao seu sindicato. 

QUEM SÃO AS VÍTIMAS DE BULLYING NO TRABALHO?
Este problema é transversal a várias culturas e chega a preocupar algumas aurtoridades e organizações. O Governo do Reino Unido tem uma página sobre bullying no local de trabalho, na qual dá exemplos deste tipo de tratamento:
– Espalhar boatos, denegrir a reputação ou humilhar o outro.
– Ofensas e intimidações, onde se contam ameaças injustificadas à segurança laboral.
– Tratamento discriminatório (retirar-lhe responsabilidades  e atribuir-lhe tarefas que mais ninguém quer fazer).
– Assédio e chantagem sexual. 
– Negar oportunidades de formação ou promoção ao funcionário.
– Minar o trabalho de um colaborador competente, sobrecarregando-o, atribuindo-lhe prazos impossíveis de cumprir e inundando-o de críticas destrutivas.

Fonte: http://activa.sapo.pt/vida/sociedade/2015-02-01-O-seu-chefe-e-um-bully-